As defesas ativadas por Enzaion foram facilmente dribladas pela dupla de rangers. O motivo? Seus trajes possuíam uma conexão direta com máquinas e sistemas, permitindo que os controlassem com o simples pensamento.
Mecha Omega e Mecha Red chegaram à última defesa da base dos Powerman. Ao entrarem no centro de comando, encontraram Shio sentado, aguardando-os.
— Finalmente, o famoso Shio Ashioji — disse Omega, com um sorriso de escárnio.
— Senhor Ford, vamos prendê-lo logo! — advertiu Red.
— Não! Wait! Eu quero falar com esse motherfucker primeiro! — retrucou Omega, retirando o capacete e revelando seu rosto determinado. — Eu sou Junichi Ford... Nós, Mecha Rangers, nos tornamos mais famosos que os seus antigos Powerman...
Ele caminhou lentamente até Shio, olhando-o nos olhos antes de revelar:
— Esses trajes que usamos são a novidade em traje Superior, projetados pelo meu pai... Você deve conhecê-lo: Dr. Suzuki Ford!
Shio arregalou os olhos, surpreso.
— Ford? — murmurou.
— Sim! E depois que você fugiu do Japão, meu pai aprimorou ainda mais a tecnologia Superior. Criamos trajes capazes de controlar qualquer máquina com um simples pensamento. Para isso, combatentes de elite... e foi então que decidiu trazer de volta seus antigos Powerman, os G1! — Omega riu, observando a expressão de Shio. — Só não conseguimos Hideo Nakayama porque ele já tinha sido recrutado pelo governo ao projeto Hunter Falcon. Este Mecha red aqui é Hitiro Togai, um antigo guarda-costas do meu pai. Shio ficava maravilhado com as novidades mas tenso com a possibilidade de ser preso ali mesmo.
— That's enought! Agora, vamos capturá-lo, Shio. Depois disso, nos tornaremos, definitivamente, the best number one Super Sentai de todos os tempos!
Omega voltou a vestir o capacete.
— Hitiro, arrest him!
No instante seguinte, um brilho intenso percorreu os corredores da base. A luz era tão forte que todos cobriram os olhos. Aos poucos, ela foi se dissipando, revelando uma figura imponente: um guerreiro na cor branca, com um brilho radiante ao seu redor. Ele usava uma variação do unforme dos demais Powerman mas sem as cores definidas, era um uniforme Branco com detalhes em amarelo e visor preto.
— Senhor Shio, vim assim que pude! — falou com uma voz firme e ao mesmo tempo serena.
A luminosidade era tão intensa que os Mecha Rangers precisaram de tempo para se acostumar. Shio, completamente atônito, apenas conseguiu murmurar:
— Me ajude!
White Light avançou sem hesitação. Com uma agilidade impressionante, envolveu os inimigos em uma explosão de luz, cegando-os momentaneamente. Omega e Red tentaram reagir, mas foram alvejados por uma série de golpes rápidos e precisos.
Omega rugiu de fúria e tentou contra-atacar com um soco direto, mas White Light se esquivou com um giro elegante, deslizando pelo chão como um raio de luz. Antes que Omega pudesse perceber, um chute ascendente atingiu seu queixo, levantando-o no ar. Red, por sua vez, tentou flanquear White Light, mas recebeu uma sequência devastadora de golpes no abdômen e nas costelas, forçando-o a recuar cambaleando.
White Light então deslizou para trás e estendeu as mãos, disparando rajadas luminosas que explodiram ao redor dos inimigos, desestabilizando-os. Com um salto giratório, desferiu um chute duplo em Omega e Red, jogando-os contra a parede com violência. Red caiu primeiro, desacordado, seu traje emitindo faíscas. Omega, ainda tonto, tentou se erguer, mas White Light surgiu diante dele em um clarão, girando em pleno ar antes de desferir um golpe avassalador no peito.
O impacto foi brutal. Omega foi lançado para trás como um projétil, atravessando consoles e colidindo contra a estrutura metálica da base. O estrondo ecoou pelo ambiente. Ele tentou respirar, mas sentia seu corpo entorpecido. White Light aterrissou suavemente, encarando seu oponente derrotado com um olhar sereno, mas determinado. A batalha estava decidida.
No chão e desesperado, Omega gritou para o comunicador:
— Mecha King!!! Destroy all!
Hitiro, mesmo ferido, correu para acordar os demais Mecha Rangers. Um a um, eles se reagruparam e, cambaleantes, seguiram para uma plataforma elevada. No horizonte, um gigante surgiu.
Em questão de minutos ele aterrissa com um estrondo propelido por um potente jato que lhe serve de asas.
Desacoplando, o jato inicia uma rota circular de defesa enquanto os rangers se encaminham para a cabina conjugada do robô. Ele se chama Mecha King. Um robô colosso, uma maravilha da engenharia japonesa. Seu design imponente mostrava um corpo robusto, com traços que remetiam a veículos acoplados. Era um gigantesco robô com arquitetura avançada. Em forma humanoide, media cerca de 60 metros de altura; apresentava botas amarelas com detalhes em preto e grossas desproporcionais às pernas mas dando grande peso a sua estatura, nas pernas a parte exterior era composta de seções metálicas sobrepostas umas nas outras e a parte interna lisa com um tom negro; a cabine ficava na cintura onde a grande frente de um veículo na cor amarela dava a intenção de que se tratava de um mecanóide composto de partes de outros veículos; o abdômen segue o mesmo padrão das pernas ao inverso com detalhes negros nas pontas e as seções na parte interna simulando uma musculatura robótica; no peitoral novamente o símbolo dos Mecha Rangers com um imenso triangulo com o “M” estilizado; os braços seguem os mesmos padrões das pernas e a cabeça exibia uma face límpida e metálica como as esculturas gregas irradiava autoridade e poder e com um elmo que imita a decoração do capacete da equipe.
Omega, se arrastando para fora da Power Base, subiu a bordo do jato, que é ocupado retorna a executar manobras defensivas, pronto para proteger o robô gigante.. Ele parece um veículo de última geração lembrando os caças Stealth mas com detalhes que simulam uma posivel converssão para humanoide e seu piloto lhe dera o singelo nome de Mecha Fighter I.
Os Powerman assistiam, apreensivos.
— Agora pegou... — murmurou Júlio.
Shio apertou os punhos.
— Enzaion, ativar!
A resposta foi imediata. De dentro de um hangar oculto, Enzaion decolou. Em sua forma de nave, ele cortou os céus com um design alienígena que desafiava todas as leis conhecidas da física. Com uma manobra impressionante, destruiu Mecha Fighter I antes que Omega pudesse reagir.
Em seguida, iniciou sua transformação. Um espetáculo de engrenagens e componentes mecânicos se encaixando com uma precisão inimaginável. Em poucos segundos, a nave se converteu em um humanoide colossal, sua estrutura aerodinâmica brilhando sob a luz do sol. Seu capacete exibia olhos amarelos intensos, e sua armadura reluzia em tons de azul, vermelho e amarelo.
Dentro de Mecha King, os Mecha Rangers hesitaram. Shio, utilizando os alto-falantes da base, apelou para os antigos Powerman:
— Naoto! Miki! Sayaka! Haiati! Vocês já foram heróis. Lembrem-se de quem vocês eram antes! Vocês realmente querem continuar com isso?
Os quatro ficaram imóveis, as palavras de Shio os atingindo em cheio. O silêncio foi interrompido por um Omega furioso:
— Let’s destroy all! — berrou dentro dos destroços de Mecha Fighter I. — Hitiro! Eu ordeno que destrua este robô and the Power Base now!!!
Nada aconteceu.
A transmissão voltou, com a voz de Hitiro soando desanimada:
— Senhor Ford... não posso pilotar o robô sozinho. Eles... eles não estão em condições de lutar...
Omega gritou em frustração.
— Seus malditos traidores!
Sem escolha, os Mecha Rangers ativaram os foguetes de Mecha King, recolheram os destroços de Mecha Fighter I e partiram.
Shio suspirou aliviado. White Light se aproximou em sua forma "civil". Era um jovem alto, loiro e de feicões andrógenas. Mais tarde, Shio apresentou o novo aliado.
— Pessoal, este é White Light. Ele nos ajudará contra a S.S.!
— Muito prazer! Espero estar à altura de vocês. - White Light sorriu.
Então, seu corpo brilhou mais uma vez, e ele se converteu em uma esfera de luz, desaparecendo no céu.
— Então não somos os únicos? — perguntou Blue.
— Não. Ainda há muito que preciso mostrar a vocês... mas tudo a seu tempo! — respondeu Shio.
— Enzaion... que parada maneira! Gostei da tua forma robô! — disse Mara, empolgada.
"Muito obrigado, pessoal" — falou a voz robótica, aparecendo no monitor com um sorriso digital.
— Cara, eu sou um sortudo por ver tudo isso se tornando real! — comemorou Gilson.
— Para mim, só piora... — reclamou Júlio.
Enquanto isso, Beto e Sandra brincavam de robô, arrancando risadas do grupo. A guerra não tinha acabado, mas, por ora, eles haviam vencido.
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