Pular para o conteúdo principal

prólogo * プロロゲ


 “O cheiro da pólvora queimada que sobe, vinda do traje rasgado no peito me alerta que eu preciso sair dessa situação imediatamente.

Julguei que me aproximar dessa aberração era a melhor saída. Eu não contava com essas ventosas nos dedos. Agora preciso me livrar antes que ele me acerte novamente.

Com um movimento eu saco a espada e, num movimento para baixo do meu braço esquerdo, acerto o coração da besta que se abre enquanto agoniza.

Eu não contava com a sensibilidade dessas criaturas e acontece o esperado... ela explode em mil pedacinhos. Esse quase foi meu fim.

Senti o empuxe da explosão todo nas minhas costas... o calor desfolheava cada camada do meu traje que era protegido mas não aquela distância. Posso sentir as queimaduras se formando enquanto encontro o chão. Meu corpo rola pelo asfalto e graças ao capacete, agora em frangalhos, eu ainda posso abrir os olhos e ver minha equipe vindo ao meu encontro antes de minha consciência falhar.”

Um homem velho levanta afobado num quarto semi escuro. Ele se senta na lateral da cama buscando o único vão de luz do recinto e passa a mão trêmula na testa agora suada. Já se passaram 30 anos e ele ainda tem esses pesadelos.

Reflexos de uma guerra que pode acabar fisicamente, mas nunca na alma. Pois a alma do guerreiro permanece sempre em guarda e lutando.

O homem se levanta e caminha semi nu até o banheiro da suíte. Agora, após um longo e pensaroso banho o recinto está com as luzes acessas, ele segue para o closet e retira as roupas que irá vestir naquele dia.

Cada detalhe é preciso na aparência. Algo muito importante vai acontecer e ele precisa estar impecável. Ele é Shio Ashioji, presidente da Shin Oh agora a maior rede de Fast Food de comida japonesa do Brasil, com sede e filiais em todo o Rio de Janeiro.

Ele veste uma roupa social terno e gravada, e dirige-se para uma sala de onde coordena suas atividades.


COMENTS DO BLOG MINDSTORM





Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

MISTER HERO 02

  過去の傷 ,  ファルコン   目覚め ! Kako no kizu, Farucon Mezame! Marcas do passado, surge O Falcão! “ Hisashiburi!...    SHIO ”( A quanto tempo... Shio) – o vulto dá alguns passos à frente. Era um homem de estatura baixa e porte de adolescente usando uma espécie de armadura branca por sobre um macacão também branco. A armadura tinha detalhes em vermelho, azul e preto, um emblema que parecia um falcão no peitoral. A armadura apresenta também ombreiras redondas e luvas com dedos branco e uma esfera cristal vermelha no abdômen.    O capacete branco tem um visor azul espelhado parecido com o dos Powerman que tapava a parte inferior do rosto. Na altura dos olhos o visor amarelo brilha mostrando um olhar ameaçador. Na testa o mesmo símbolo do peito. - Watashi wa anata o shiranai?(Eu conheço você? ) - responde Shio surpreso enquanto os Powerman se colocam em posição de defesa à frente e em volta do velho. - Tabun anata wa kore o oboete imasu - Um Brilho circunda o corpo...

AURION 18

  os vemos dentro de um dos prédios mais classudos de Tóquio, com 85 andares. Numa das portas há os dizeres “Dr. Crowley Aoki, Advogado de casos perdidos”. No balcão de atendimento, há um Soldado Mazog vestido como secretária, atendendo o telefone. MAZOG- Escritório do Advogado Crowley Aoki. Se não podemos salvar sua pele, ninguém mais pode. Pois não? Dentro da sala, Crowley, em sua forma humana, está suspendendo um homem pelo tornozelo com apenas uma mão, do lado de fora da janela! A vítima grita desesperada. HOMEM- POR FAVOR, EU TE IMPLORO, SR. AOKI! POUPE MINHA VIDA! EU PROMETO QUE COMPENSAREI MEU GRANDE ERRO! NÃO ME JOGUE!!! CROWLEY- Sinto muito, Shimokawa. Esse é o castigo merecido por não ter honrado nosso trato. Você prometeu ao SINMASK um caminhão com 30 milhões de charutos cubanos batizados com haxixe para tirarmos você da prisão, mas nos mandou charutos comuns! SHIMOKAWA- PERDOE- ME, PELO AMOR DE DEUS! FOI UM DESCUIDO DO NOSSO CARREGAMENTO, JURO QUE FOI APENAS UMA TROCA E...

AURION 15

 Museu Internacional do Cairo, Egito. Meia- noite. Tudo parece tranqüilo, os seguranças perambulam pelos corredores e salas de maneira bem silenciosa. De repente, alguém toca a campainha na porta dos fundos. GUARDA 1- Eu atendo. A porta é aberta. À sua frente está um homem em trajes de carteiro. GUARDA 1- Pois não? CARTEIRO- Com licença, perdão pela hora, mas acabamos de encontrar esta caixa lá no depósito dos correios, endereçada ao Museu. GUARDA 1- Estranho, não havia nenhuma entrega esperada para hoje... Dê- me ela aqui e decidiremos o que fazer. CARTEIRO- Sim senhor. Assine aqui. Ele assina os formulários e fecha a porta. O carteiro dá as costas e começa a andar devagarinho, mas ao cruzar a rua ele sai correndo, até chegar a um beco. Logo ele rasga a pele do rosto como uma máscara de borracha, revelando ser um Mazog. Ele puxa um tipo de antena do dedo indicador. MAZOG- Câmbio. O malote já foi entregue. Vamos iniciar a operação. Ouve-se a voz de Anjel, que está em algum lugar ap...